No porão
da FBI (Federação Brasileira de Informática), onde
ficavam os arquivos da seção ActiveX
(departamento destinado a resolver casos inexplicáveis), os agentes
Folder e SCSI estavam limpando a sala, depois de uma noite tempestuosa,
onde uma grande goteira do teto molhou o computador da sala e estragou
vários arquivos de papel que estavam temporariamente no chão
(por favor, não pergunte como a água da chuva pode gotejar
do telhado, passar pelos andares intermediários do prédio
de vinte andares da FBI e chegar até o porão). De repente
alguém bateu à porta. Era o assistente-diretor Skinnys. Skinnys
deixou cair um retrato falado sobre a mesa da pequena sala. Aproximadamente
1 hora, 19 minutos, 12 segundos e 345.23 milésimos depois, Folder
e SCSI acabavam de estacionar o carro perto da margem do Rio Tietê,
próximo de onde estava a balsa e o encarregado do transporte. O
homem de chapéu estava sentado à beira da balsa com os pés
sob a água do rio, e quando avistou os agentes, pegou rapidamente
um pequeno documento do bolso e mostrou aos agentes dizendo já
irritado: O homem
se levantou por completo e ergueu sua perna direita, onde havia um pequeno
pedaço de linha de nylon amarrada ao dedão de seu pé,
com um pequeno anzol na outra extremidade. O homem
esticou a mão para os agentes e cumprimentou: O pequeno
Osvardo olhou para o retrato falado do Cigarreiro e disse: As oito da noite, já havia uma pequena multidão ali perto, pois estava na hora da balsa atravessar o rio, levando os passageiros da margem onde estavam Folder e SCSI até a outra margem. Folder e SCSI embarcaram com os outros passageiros, a fim de acompanhar toda a travessia. Quando a balsa estava atracando na margem oposta, apesar da fraca luz do local, Folder conseguiu identificar o Cigarreiro, olhando pelo retrovisor do carro que o levava. O Cigarreiro, quando percebeu que foi identificado, ligou rapidamente o motor, acelerou e conseguiu passar para a outra margem, já que a balsa estava praticamente atracada na margem. Folder tentou seguí-lo, mas não era possível, pois seu carro estava na margem onde ele havia estacionada, há horas atrás. SCSI chegou junto a Folder, no chão arenoso da margem, mas nada podia fazer, tendo em vista que o Cigarreiro já deveria estar longe. Depois que
todos saíram da balsa, ela voltou para a margem original e os agentes
da FBI foram dar uma olhada no motor da balsa, que segundo Osvardo, havia
atraído a atenção do Cigarreiro. No motor não
havia nada de especial, mas ali perto havia um alçapão que
dava acesso à parte de dentro da fuselagem da balsa. Folder abriu
o alçapão, pegou uma lanterna e se enfiou até a cintura
lá dentro, procurando encontrar qualquer coisa de diferente. Quando
Folder saiu do buraco, tinha em sua mão um pequeno tudo de vidro
com um líquido azul brilhante, parecido com os micro mecanismos
brilhantes encontrados em alguns episódios anteriores. Nesse instante
ouviu-se um ruido alto vindo da outra parte da balsa. Folder e SCSI começaram a caminhar na direção dos barulhos, a fim de descobrir do que se tratava. Alguns ruídos estranhos ainda eram produzidos naquela direção, em intervalos irregulares de tempo. Os agentes
chegaram à uma parte da balsa que quase não era iluminada,
e a escuridão da noite ajudava a escurecer tudo. Embora Folder
ainda estivesse com a lanterna usada no buraco da balsa, as pilhas estavam
bem fracas. SCSI parou um instante e disse: Os agente
continuaram por mais alguns metros e ouviram um click de uma arma, vindo
de trás. Folder e SCSI pararam imediatamente permanecendo congelados. Folder abaixo
vagarosamente o frasco de vidro e deixou-o sobre o chão, ainda
perguntando: Depois de alguns segundos, quando os agentes já tinham alcançado a porta, Folder olhou para trás vagarosamente, mas o lugar já estava vazio, e o frasco havia sumido. ...continua...
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