Estava o
agente especial Fox Folder em sua sala arrumando uns arquivos velhos,
quando o telefone tocou. Era Lango-Lango. Vinte minutos
depois, Folder e SCSI batiam à porta da casa de Lango-Lango, na
fazenda onde ficava o QG do clã hacker Cult of The Dead Cat.
Lango-Lango abriu a porta e os conduziu para o porão, onde ficava
a maior parte do equipamento usado pelo grupo. Chegando lá, Lango-Lango
tirou o pratinho de gelatina Royal que estava em cima do teclado de um
dos computadores, digitou alguns códigos no teclado e a tela do
micro mostrou o que parecia ser uma foto de satélite de uma área
montanhosa. A foto que
aparecia na tela do computador mostrava o que parecia ser uma plantação,
com pequenos focos de calor e estranhas figuras geométricas pegando
toda a área fotografada. Uma hora e meia depois, os dois agentes, junto com Frolike desciam do carro da FBI e começavam a investigar o local. Era uma grande plantação de morangos, com uma fina tela suspensa para que a luz do Sol não pegasse diretamente nos pequenos pés de morango no chão. Olharam o local por cerca de quinze minutos, quando viram um garotinho de macacão e um balde cheio de morango olhando para eles, no alto de um pequeno morro, há uns cinqüenta metros do local. Os dos agentes, juntos com Frolike, saíram em disparada, em perseguição ao garotinho que estava no alto da colina, que, quando viu os três vindo em sua direção, também saiu correndo. Depois de chegarem ao topo da colina, os agentes viram o pequeno garoto desaparecer em um alçapão camuflado no chão, há uns 30 metros dali. Todos se aproximaram do alçapão, e o agente Folder tomou a iniciativa de abri-lo. Abaixo do
alçapão, havia uma escada que os levava por um estreito
e escuro túnel vertical, descendo subsolo a baixo. Todos desceram
e chegaram a uma câmara com uma porta de ferro, que, abrindo, dava
acesso a vários corredores com portas de ferro iguais à
da primeira câmara. Os agentes foram andando pelos corredores e
observando as portas, com pequenas etiquetas do lado de fora, onde se
podia ler nomes de pessoas. Uma etiqueta com um nome em cada porta. O agente Folder se aproximou da porta onde SCSI estava olhando e leu o nome Samantha Folder na etiqueta que estava presa a porta. Folder abriu vagarosamente a porta e observou o interior pouco iluminado da sala. Mais ou menos no meio da sala, estava uma garotinha sentada no chão. Folder se
aproximou ainda mais e tocou nas costas da garota, fazendo-a levantar
o seu rosto para o agente. Folder reconheceu sua pequena irmã de
11 anos, Samantha Folder, que havia sido raptada por um caminhão
da Microbo$ft, quando vinha da sorveteria da esquina. De repente, no final do corredor, apareceu o garotinho que eles tinham visto no alto da colina, lá fora. Ele veio de outro corredor, e apontou o dedo para onde estavam os agentes. Uma porção de seguranças apareceram e começaram a correr atras dos agentes, que saíram em disparada para a câmara que levava de volta para fora. Folder pegou sua irmã no colo e continuou correndo atrás dos outros agentes, que já estavam na frente. Após entrarem na câmara onde estava a saída vertical para fora, Frolike pegou um pedaço de cano (que aparece em todo filme de TV, justamente na hora em que é muito útil) e prendeu a trava da porta de ferro por dentro, de forma que atrasasse a entrada dos seguranças ali naquela câmara, e desse tempo de todo mundo fugir com a pequena irmã de Folder. Todos conseguiram sair para o lado de fora, e correram para onde estava o carro da federação. Folder vinha correndo puxando sua irmã pela mão, quando ouviram um tiro vindo de trás, e Folder sentiu sua irmã cair no chão. Todos pararam, e Folder se abaixou para ver sua irmã, quando viu um buraco de bala, soltando um estranho líquido azul e brilhante, exatamente como visto à alguns episódios atras. Folder sabia que esse liquido estranho era na verdade os microorganismos eletrônicos que a Pintel estava desenvolvendo com a Microbo$ft, só não entendia porque estavam fazendo essas experiências com sua irmã, e porque o tempo não teria passado para ela, fazendo que ela permanecesse igualzinha ao dia em que ela foi raptada. Depois de
ver Samantha baleada no chão, todos olharam para os seguranças
que estavam ali perto. Eram muitos, e entre eles, estava o Cigarreiro,
com uma arma na mão, por onde ainda dava para se ver uma fina fumaça
saindo do cano. Nesse instante,
abriram-se alguns outros alçapões no chão ali perto,
e todos viram que saíam várias meninas idênticas à
irmã de Folder. O Cigarreiro
deu mais um trago no cigarro que estava em sua mão, e jogou o toquinho
que sobrou, para o lado. Deu meia volta, e disse calmamente: Os agentes
não podiam reagir, pois estavam em número incrivelmente
menor, ficaram observando o Cigarreiro e seus seguranças desaparecerem
nos alçapões camuflados, assim como os clones de Samantha.
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